Desprendimento...
Está aí uma palavra difícil de se definir e a ação de se realizar. Tanto em casa como no trabalho e na turma de amigos, estamos sempre nos prendendo à realizações, conversas, objetos e pessoas.. sim, pessoas também.
Mas o meu desprendimento neste feriadão foram com objetos mesmo. Eu, sozinha, de livre e espontânea vontade, resolvi lavar e doar meu bichinhos de pelúcia. Não todos por que eu não tive tanto desprendimento assim, afinal eu guardo, à 26 anos, o meu primeiro urso que ganhei quando era bebê de colo. Também mantive um cãozinho dorminhoco, um pato amarelo, meus pandas, meu pikachu, um elefante branco (todos eles de tamanhos médios) mas teve um hipopótamo cor-de-rosa pequeno que eu simplesmente não consegui me desfazer. Nem lembro como ou de quem ganhei, mas este era um dos poucos que sempre voltavam à minha mente quando olhava a caixa em cima do armário. Guardei-o-o.
Na hora de lavar foi tudo bem, p/ olhar na caixa também, p/ secar... tudo indo às mil maravilhas. Mas ontem à tarde... quando fui separar o que ficava e o que ia... aí sim foi complicado pois cada um tem sua história, seu contexto. Fora que eles formavam uma coleção, não eram apenas enfeites. Em muitos casos não pude pensar, coloquei-os dentro da caixa p/ levar p/ a campanha Natal feliz (a da igreja católica). Junto com eles vão os meu brinquedos do Mc Donald's - que também eram uma coleção.
O que me fez decidir isso foi os tantos anos que eles estão parados no meu armário ao invéz de alegrar uma criança. Acho que brinquedo foi feito p/ isso e se eu os deixasse lá iriam acabar morrendo. Brinquedo também tem vida.
Minha irmã levou um pouco p/ doar na igreja que ela frequenta, na campanha Natal Feliz e o restante meu pai vai levar p/ uma creche de uma outra igreja que minha mãe vai de vez enquando.
Só desejo que cada um destes brinquedos levem às crianças um pouquinho da alegria que eu sentia brincando com eles.
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