19 November 2007
13 November 2007
Baboseira do dia...
Hoje fui ao banheiro e como é de praxe, após feitas as necessidades, fui lavar as mãos. Porém, quando fui colocar o sabonete líquido na mão, estava tão aérea que só percebi que era o bom ar quando espirrei ele na mão..
O tubo estava ao lado do sabonete e eu nem me toquei que um se aperta p/ baixo e o outro eu virei como se fosse servir chantili!
O cheiro está até agora!! Aroma Lavanda:
Muito bom. =P
12 November 2007
Um Monstro...
Foi assim que me senti nesta última noite.
Ontem à tarde apareceu um filhote de gato no meu quintal. Ela estava miando bastante e estava chovendo muito. Quando vi fiquei com dó e coloquei comida. Ele comeu e parou de miar, foi dormir nas escadas do quartinho que temos no fundo.
Quando meus pais chegaram, contei p/ minha mãe mas não p/ o meu pai.. ele não curte gato, e até hoje não sei o que deu nele p/ não apenas aceitar a minha filha, mas me levar na casa do amigo dele p/ escolher... Bom, deixei o gato lá fora o restante do dia.. não tive coragem de enxotá-lo na chuva.
Quando chegou a noite, fomos dormir e uns outros gatos apareceram na nossa garagem e começaram a miar.. ouvi até briga. Comecei a pensar que meu pai iria acordar, que iria brigar comigo.. essas coisas de criança. Me senti com 5 anos de novo. Depois comecei a pensar que não poderia colocar o gatinho p/ dentro de casa pois ele poderia transmitir alguma doeça p/ a minha filha, que eu teria que trabalhar no dia seguinte e não poderia esperar o vetrinário abrir p/ levá-lo p/ dar as vacinas e remédios. Várias coisas passaram pela minha cabeça e eu me preenchi de razão: NÃO PODERIA FICAR COM O GATO.
Sendo assim, me vesti de novo e saí no quintal. O gatinho veio nos meus pés fazer carinho. Peguei ele no colo e saí portão a fora, procurar algum lugar p/ largá-lo. Pensei na veterinária, mas poderia ter alarme. Então no caminho tinha uma casa que está vazia a bastante tempo e larguei o bichinho lá. Ele estava tremendo e ronronando no meu colo. Estava quentinho e eu larguei na noite fria, abandonado à própria sorte. Voltei correndo p/ que ele não me seguisse. Nem liguei p/ uns rapazes que passaram pela rua onde moro. Se viessem mexer comigo, eu merecia o castigo. Mas nada aconteceu. Eu apenas voltei p/ casa e fui dormir chorando.
Hoje de manhã, quando voltei da aula de inglês passei pelo lugar onde havia deixado o gatinho. Talvez p/ me torturar mais se o visse morto. Mas não vi nada. Quando fui seguir p/ casa novamente, o vizinho em frente ao lugar foi abrir o portão e ouvi os mios do gatinho vindo de lá. Saí correndo.. corri da minha covardia, da minha vergonha, da minha imcapacidade de fazer o que achava certo. Vim trabalhar chorando novamente por que mais uma vez, eu fugi.
Quando pensamos que estamos melhorando, evoluindo, tentando sempre fazer o que é certo, tentando contribuir p/ um mundo melhor, acontece um caso desses e nos joga na cara como somos covardes, incapaz de pedir p/ o próprio pai p/ dar abrigo à uma vida indefeza que veio pedir ajuda. E o pior é que tive uma segunda chance e mesmo assim eu fugi. Estou me sentindo um lixo com 300 toneladas na conciência pesando com muito remorso...
Há quem diga que é besteira sentir isso por causa de um gato, mas a verdade é que o gato foi só o "objeto indireto". Eu que mostrei p/ mim mesmo o quanto sou igual ou pior que as outras pessoas. Apenas me livrei do problema, como todos fazem e falam.
Que droga!
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07 November 2007
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