Dia Internacional da Mulher.

Hoje é o dia da mulher. Mas este ano não vou entrar na questão da luta e revolução dos sutiãs na fogueira. Vamos falar das flores.

Pois é, em todos os lugares estão faixas, banners e até mesmo distribuição de flores em homenagem à mulher. O principal tipo de flor usada são as rosas e me perguntei o por quê disto. Mas ao perceber melhor a rosa, pude ver o quanto somos parecidas com elas. Inicialmente somos apenas uma bolinha verde, imatura, que começa a crescer revelando um pouco da sua cor. Então se forma o botão da rosa, lindo porém inassecível e com todos os segredinhos guardados naquele miolo.

Neste período começa o desabrochar, as petalas se abrem, perdemos o medo de mostrar quem somos, temos mais luz e nossas pétalas são bem pigmentadas, com toque de veludo. A cada dia ganhamos mais espaço, crescemos e ficamos mais deslumbrantes. Segue aí a rosa plenamente formada e aberta, pronta para repartir seu pólem, sua luz e alegrar qualquer jardim em que esteja. Aliás, nenhum jardim tem tanta graça sem uma rosa se quer.

Após isso, começamos a desbotar, as pétalas começam a se curvar à gravidade, temos mais força no caule, porém não podemos mais sustentar o adorno da flor. Começamos a secar, as pétalas começam a cair e voltamos a ser aquela bolinha nem tão mais verde assim, porém com a constante capacidade de admirar cada nascer e pôr-do-sol.

Os espinhos? Estarão sempre lá. Tente por a mão no lugar errado... Tente!!

:)